Últimos assuntos
Procurar
Social bookmarking
Intolerância religiosa reduz chances no mercado de trabalho
Página 1 de 1
Intolerância religiosa reduz chances no mercado de trabalho
A escolha de credo, um critério que não deveria ser considerado durante a busca por uma vaga no mercado, tem sido levada em conta pelas empresas na hora da contratação. A afirmação foi feita pela analista de Recursos Humanos da agência Simetria, Cristiane Fernandes, na terça-feira, durante um debate na Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), que reuniu diversos segmentos religiosos. Segundo a especialista, por lei, as empresas não podem perguntar a religião de candidatos em formulários de recrutamento de vagas, mas a prática é comum em entrevistas.
— É um preconceito velado. Mas o nosso papel é o de selecionar sempre o melhor funcionário para a vaga, independentemente da religião ou etnia — disse a analista, no encontro promovido pela organização Expo Religião, em parceria com o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos (Ceplir), ligado à secretaria.
Segundo o documento que a secretaria entregará ao Ministério Público do Trabalho, até sexta-feira, 80% das pessoas de religiões de matriz africana no país sofrem sanções no mercado de trabalho. Logo atrás delas, vêm as mulheres muçulmanas, com 70%. Uma das denúncias do relatório mostra que este grupo só tem conseguido trabalhar como atendente de telemarketing.
— Elas têm denunciado que preenchem várias fichas, mas só são chamadas para esta função, sem contato direto com o público — afirma Luzia Lacerda, da Expo Religião.
O assunto é delicado até mesmo para quem ensina o próprio tema, caso da professora de História Flávia Lopes.
— Uso o lenço em sala, mas não falo sobre a minha religião, por causa do preconceito e dos questionamentos.
Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da secretaria ressaltou a importância da atuação da pasta no acompanhamento de ameaças sofridas por religiosos.
— Vamos criar campanhas de conscientização e políticas que assegurem a liberdade — afirmou.
Analista de Recursos Humanos da agência Simetria Cristiane Fernandes diz que a intolerância afeta outras crenças
— Também temos relatos de profissionais já foram discriminados e questionados no ambiente corporativo porque foram trabalhar na sexta-feira de roupa branca. Cor muito comum usada por quem pratica religiões africanas.
Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/intolerancia-religiosa-reduz-chances-no-mercado-de-trabalho-15876508.html#ixzz3XWh8mRhw
— É um preconceito velado. Mas o nosso papel é o de selecionar sempre o melhor funcionário para a vaga, independentemente da religião ou etnia — disse a analista, no encontro promovido pela organização Expo Religião, em parceria com o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa & Direitos Humanos (Ceplir), ligado à secretaria.
Segundo o documento que a secretaria entregará ao Ministério Público do Trabalho, até sexta-feira, 80% das pessoas de religiões de matriz africana no país sofrem sanções no mercado de trabalho. Logo atrás delas, vêm as mulheres muçulmanas, com 70%. Uma das denúncias do relatório mostra que este grupo só tem conseguido trabalhar como atendente de telemarketing.
— Elas têm denunciado que preenchem várias fichas, mas só são chamadas para esta função, sem contato direto com o público — afirma Luzia Lacerda, da Expo Religião.
O assunto é delicado até mesmo para quem ensina o próprio tema, caso da professora de História Flávia Lopes.
— Uso o lenço em sala, mas não falo sobre a minha religião, por causa do preconceito e dos questionamentos.
Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da secretaria ressaltou a importância da atuação da pasta no acompanhamento de ameaças sofridas por religiosos.
— Vamos criar campanhas de conscientização e políticas que assegurem a liberdade — afirmou.
Analista de Recursos Humanos da agência Simetria Cristiane Fernandes diz que a intolerância afeta outras crenças
— Também temos relatos de profissionais já foram discriminados e questionados no ambiente corporativo porque foram trabalhar na sexta-feira de roupa branca. Cor muito comum usada por quem pratica religiões africanas.
Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/intolerancia-religiosa-reduz-chances-no-mercado-de-trabalho-15876508.html#ixzz3XWh8mRhw
Tópicos semelhantes
» Ministério do Trabalho reconhece Ogãs, Equedes e Cambonos como Ministros Religiosos*
» Caso de intolerância religiosa no Rio de Janeiro
» Intolerância Religiosa, 17 de maio - RJ
» Dia Nacional contra a Intolerância Religiosa - RJ
» Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa - RJ
» Caso de intolerância religiosa no Rio de Janeiro
» Intolerância Religiosa, 17 de maio - RJ
» Dia Nacional contra a Intolerância Religiosa - RJ
» Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa - RJ
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Ter Dez 18, 2018 11:03 pm por Tania Jandira
» A futura primeira dama, evangélica retira quadro alusivo a religiosidade afro brasileira
Ter Dez 18, 2018 11:00 pm por Tania Jandira
» Já temos um Jardim Etnobotâncio em Salvador
Ter Dez 18, 2018 9:11 pm por Tania Jandira
» Em Defesa dos Povos Originários
Ter Dez 18, 2018 9:06 pm por Tania Jandira
» Pastor que ofendia outras religiões foi condenado pelo STF
Ter Abr 03, 2018 1:59 am por Tania Jandira
» Professora diz que foi 'convidada a se retirar' do colégio do filho por usar colar de contas
Ter Abr 03, 2018 1:56 am por Tania Jandira
» CUMPRA-SE DISCUTE LEI DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Ter Abr 03, 2018 1:53 am por Tania Jandira
» Intolerância religiosa passa a ser classificada em registros de ocorrência
Ter Abr 03, 2018 1:12 am por Tania Jandira