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No ano em que mais sofreram ataques, terreiros fecham as portas no Natal
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No ano em que mais sofreram ataques, terreiros fecham as portas no Natal
Nos últimos 12 meses, os terreiros foram invadidos, revirados, roubados e até incendiados
Seguidores das religiões de matriz africana estão sem fôlego para comemorar o Natal. Desde janeiro, 15 terreiros foram atacados no Distrito Federal e no Entorno, batendo um triste recorde: foi o ano em que mais houve agressões contra eles. Por isso, os dirigentes preferiram fechar as tendas e guardar as esperanças por dias melhores.Nos últimos 12 meses, os terreiros foram invadidos, revirados, roubados e até incendiados. Alguns deles, há menos de um mês. Tudo, aparentemente, sem motivo. Até hoje, nem todos estão completamente recompostos.
Pai Lilico de Oxum, responsável pelo terreiro de candomblé mais antigo do DF, criado há cerca de quatro décadas, manifestou seus sentimentos sobre o ano velho com certo pesar. Ele pretende passar o Natal em casa, em Sobradinho 2, com poucos amigos. “Fui criado na religião católica e, por anos, comemorei a data. Mas, para mim, não haverá motivo para brindes”, afirmou. Ainda assim, garantiu que “a tristeza é o melhor estímulo para a solidariedade”. “Minha casa já foi atacada por vândalos e sei exatamente o que meus irmãos estão vivendo. É preciso deixar o tempo passar…”.
Há cerca de um mês, a tenda de Raul de Xangô, hoje administrada por Ricardo de Oxalá, que mora no Amazonas, foi revirada. Na ocasião, um grupo de homens entrou no local e torturou um cachorro até a morte. O jornalista Moacyr de Oliveira, que toma conta da tenda na ausência do dirigente espiritual, relatou ao Correio o ocorrido. “A situação fez com que nosso funcionamento fosse reduzido. Hoje, como já é tradição, estamos fechados. Voltaremos às atividades em 21 de janeiro. O caso da última invasão, a quarta deste ano, ainda nos causa dor de cabeça. No momento, estamos em processo de reconstrução”, contou.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/12/24/interna_cidadesdf,511824/no-ano-em-que-mais-sofreram-ataques-terreiros-fecham-as-portas-no-nat.shtml
Seguidores das religiões de matriz africana estão sem fôlego para comemorar o Natal. Desde janeiro, 15 terreiros foram atacados no Distrito Federal e no Entorno, batendo um triste recorde: foi o ano em que mais houve agressões contra eles. Por isso, os dirigentes preferiram fechar as tendas e guardar as esperanças por dias melhores.Nos últimos 12 meses, os terreiros foram invadidos, revirados, roubados e até incendiados. Alguns deles, há menos de um mês. Tudo, aparentemente, sem motivo. Até hoje, nem todos estão completamente recompostos.
Pai Lilico de Oxum, responsável pelo terreiro de candomblé mais antigo do DF, criado há cerca de quatro décadas, manifestou seus sentimentos sobre o ano velho com certo pesar. Ele pretende passar o Natal em casa, em Sobradinho 2, com poucos amigos. “Fui criado na religião católica e, por anos, comemorei a data. Mas, para mim, não haverá motivo para brindes”, afirmou. Ainda assim, garantiu que “a tristeza é o melhor estímulo para a solidariedade”. “Minha casa já foi atacada por vândalos e sei exatamente o que meus irmãos estão vivendo. É preciso deixar o tempo passar…”.
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