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Ato contra intolerância religiosa é realizado em Manaus
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Ato contra intolerância religiosa é realizado em Manaus
Um ato contra a intolerância religiosa foi realizado na tarde desta terça-feira (19) no Centro de Manaus. Povos e comunidades tradicionais de terreiro percorreram ruas da capital e se concentraram na paróquia de São Sebastião, onde exibiram faixas e distribuíram panfletos sobre o tema. A ação é realizada às vésperas do Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa.
Rounnon Alberto Jorge é coordenador geral da Articulação Amazônica dos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro de Matriz Africana (Aratrama) e conta que o diálogo entre a comunidade de matriz africana e a igreja católica iniciou há 13 anos.
"Foi a primeira vez que uma igreja católica se colocou em uma atitude de diálogo fazendo um marco de combate à intolerância. A presidência da república criou o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa e como nós já fazíamos esse trabalho aqui no Amazonas sem o dia, nós continuamos nessa articulação com a Arquidiocese de Manaus", afirmou.
Segundo ele foi criado um Termo de Ajustamento Coletivo (TAC) de não agressão entre as principais lideranças religiosas na capital.
Jorge alertou sobre relevância do tema. "Hoje nós temos a consciência de que esse é um problema extremamente grave que afeta o Brasil. Temos índices aqui no Amazonas de morte, de agressões físicas, de bullying, de ataques a propriedades. No momento em que a igreja católica e a paróquia abrem as portas para o povo de matriz africana, é uma posição que a sociedade toma dizendo que não há espaço para a intolerância religiosa na cidade", concluiu. Em meio à ação, algumas pessoas que já sofreram algum tipo de agressão participaram e relataram o ocorrido. Como é o caso da açougueira Mariluce Santos, 34 anos. Ela conta que sofreu uma tentativa de homicídio com o marido no interior de sua residência.
"Minha vizinha é religiosa e tem raiva de mim por ser umbandista. Ela mentiu para uns traficantes e eles tentaram me matar no fim do ano passado. Meu marido ficou gravemente ferido. Nós recebemos muitas críticas só porque somos umbandistas, negros e acham que a gente faz mal a todo mundo", contou.
A comunidade participou da celebração e distribuiu panfletos para o público que estava no interior da paróquia.
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/01/ato-contra-intolerancia-religiosa-e-realizado-em-manaus.html
Rounnon Alberto Jorge é coordenador geral da Articulação Amazônica dos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro de Matriz Africana (Aratrama) e conta que o diálogo entre a comunidade de matriz africana e a igreja católica iniciou há 13 anos.
"Foi a primeira vez que uma igreja católica se colocou em uma atitude de diálogo fazendo um marco de combate à intolerância. A presidência da república criou o Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa e como nós já fazíamos esse trabalho aqui no Amazonas sem o dia, nós continuamos nessa articulação com a Arquidiocese de Manaus", afirmou.
Segundo ele foi criado um Termo de Ajustamento Coletivo (TAC) de não agressão entre as principais lideranças religiosas na capital.
Jorge alertou sobre relevância do tema. "Hoje nós temos a consciência de que esse é um problema extremamente grave que afeta o Brasil. Temos índices aqui no Amazonas de morte, de agressões físicas, de bullying, de ataques a propriedades. No momento em que a igreja católica e a paróquia abrem as portas para o povo de matriz africana, é uma posição que a sociedade toma dizendo que não há espaço para a intolerância religiosa na cidade", concluiu. Em meio à ação, algumas pessoas que já sofreram algum tipo de agressão participaram e relataram o ocorrido. Como é o caso da açougueira Mariluce Santos, 34 anos. Ela conta que sofreu uma tentativa de homicídio com o marido no interior de sua residência.
"Minha vizinha é religiosa e tem raiva de mim por ser umbandista. Ela mentiu para uns traficantes e eles tentaram me matar no fim do ano passado. Meu marido ficou gravemente ferido. Nós recebemos muitas críticas só porque somos umbandistas, negros e acham que a gente faz mal a todo mundo", contou.
A comunidade participou da celebração e distribuiu panfletos para o público que estava no interior da paróquia.
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2016/01/ato-contra-intolerancia-religiosa-e-realizado-em-manaus.html
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