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Religiões de matriz africana planejam ‘II Caminhada de Oxalá’
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Religiões de matriz africana planejam ‘II Caminhada de Oxalá’
Segundo idealizadores, objetivo é combater a intolerância religiosa.
Evento está previsto para janeiro de 2017.
Do G1 SESegundo idealizadores, objetivo é combater a intolerância religiosa.
Evento está previsto para janeiro de 2017.
05/08/2016 20h05 - Atualizado em 05/08/2016 20h07Em reunião realizada nesta sexta-feira (5), a Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coppir) da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh) discutiu, com líderes de religiões de matrizes africanas, a realização da II Caminhada Estadual para Oxalá. O evento tem objetivo de combater a intolerância religiosa, assim como toda e qualquer forma de preconceito ou discriminação, e fomentar a construção de políticas públicas para as comunidades tradicionais.
Realizada pelo Fórum Sergipano das Religiões de Matriz Africanas em parceria com a Coppir, comissões de diversas entidades e terreiros, a Caminhada não restringe a participação de outros segmentos religiosos, pois busca promover a paz. “A previsão desse evento é para janeiro de 2017. A proposta é organizar um evento aberto para as pessoas, independente da doutrina e da crença, motivando a convivência em uma sociedade em que, apesar de diversificada, as pessoas cultivem o respeito entre si”, disse o coordenador do Coppir, Eudes Carvalho.
O cenário atual ainda mostra que existe resistência por parte da população em aceitar essas religiões. De acordo com o coordenador do Fórum Sergipano das Religiões de Matriz Africana, babalorixá Pejigan Irivan de Assis, o fundamentalismo religioso impede que haja harmonia entre as vertentes religiosas. “No primeiro semestre, apresentamos uma carta com reivindicações, na qual solicitamos apoio do governo estadual em relação a atos de intransigência que atingem os direitos constitucionais e o sagrado do povo. Queremos ir para a rua, mas de uma forma alegre, representando Oxalá, que é um orixá da paz”, disse.
Para o ativista Axogum Talagybara Pai Marcos, é importante familiarizar a comunidade como um todo, para que ela se sinta acolhida. “As indiferenças existem, acontecem em diversas esferas, e nós não ficamos de fora. Somos humanos e esse ato serve para lembrar ao povo que somos uma só família. A divindade é reconhecida pelo nosso povo como elemento da criação, daí a importância da conscientização”, pontuou.
Primeira Caminhada
Com o tema ‘Nada Abala a Minha Fé’, a primeira Caminhada Estadual para Oxalá ocorreu no último dia 22 de janeiro, com cortejo que teve início na Praça Fausto Cardoso e seguiu em direção ao mirante da Treze de Julho. A Caminhada integrou as atividades que ocorreram durante a semana, em alusão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado no dia 21 de janeiro.
Na ocasião, cerca de 50 representantes de Umbanda e Candomblé de diversos municípios sergipanos se reuniram no povoado do Quissamã, em São Cristóvão, para a elaboração de um documento oficial de reivindicação, encaminhado para os prefeitos e para o governador Jackson Barreto. O documento traz um conjunto de demandas das comunidades, no que diz respeito ao combate à intolerância religiosa, liberdade de culto e laicidade de estado.
*Com informações da ASN
http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2016/08/religioes-de-matriz-africana-planejam-ii-caminhada-de-oxala.html
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