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Intolerância religiosa!!! Motorista diz a adepta do Candomblé que não carrega “macumbeira”
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Intolerância religiosa!!! Motorista diz a adepta do Candomblé que não carrega “macumbeira”
Fabiana Figueiredo de Souza, de 23 anos, praticante do Candomblé acusa um motorista da Viação Tanguá do Rio de Janeiro de intolerância religiosa. A vítima alega que foi constrangida pelo profissional que, logo depois de dizer que a linha não ia até o destino desejado pela jovem, teria afirmado que “não carregaria uma macumbeira”. O caso está sendo investigado pela polícia.
“Não consigo entender como uma pessoa pode me julgar só porque estou vestida de branco. Eu vi claramente que a linha do ônibus era 39 (Marambaia – Coroado), mas ele insistia que só ia até Alcântara! Quando desci das escadas, minha irmã escutou o motorista falando que não levaria macumbeira”, diz Fabiana, contando que o incidente aconteceu no dia 31, por volta de 12h40m.
Há menos de um mês, a jovem passou por um ritual de iniciação no Candomblé. Agora, ela precisa seguir algumas regras, por um período de 90 dias, como andar vestida de branco. Para a delegada titular da Deam, Débora Rodrigues, trata-se de um típico caso de intolerância: “Já enviamos um ofício à empresa para que eles possam encaminhar o funcionário para prestar declarações”.
Com informações do jornal Extra
http://informebaiano.com.br/11193/manchetes/intolerancia-religiosa-motorista-diz-adepta-do-candomble-que-nao-carrega-macumbeira
“Não consigo entender como uma pessoa pode me julgar só porque estou vestida de branco. Eu vi claramente que a linha do ônibus era 39 (Marambaia – Coroado), mas ele insistia que só ia até Alcântara! Quando desci das escadas, minha irmã escutou o motorista falando que não levaria macumbeira”, diz Fabiana, contando que o incidente aconteceu no dia 31, por volta de 12h40m.
Há menos de um mês, a jovem passou por um ritual de iniciação no Candomblé. Agora, ela precisa seguir algumas regras, por um período de 90 dias, como andar vestida de branco. Para a delegada titular da Deam, Débora Rodrigues, trata-se de um típico caso de intolerância: “Já enviamos um ofício à empresa para que eles possam encaminhar o funcionário para prestar declarações”.
Com informações do jornal Extra
http://informebaiano.com.br/11193/manchetes/intolerancia-religiosa-motorista-diz-adepta-do-candomble-que-nao-carrega-macumbeira
Re: Intolerância religiosa!!! Motorista diz a adepta do Candomblé que não carrega “macumbeira”
Este fato aconteceu aqui na minha região.... muito triste que isso ocorra tão pertinho.... mas é muito comum... com crianças e jovens acredito que ainda seja pior.
Minha esposa dá aulas de história em um colégio municipal em Itaboraí, que é aqui perto de S. Gonçalo, lá existem muitos terreiros de candomblé e também muitas igrejas neo-pentecostais, o atrito é muito comum, ainda mais quando algum aluno está de preceito...
Ela, junto com alguns professores, tem tentado minimizar estas violências incluindo nas aulas mais informações sobre a cultura negra, e sua mitologia.
Quando ela tem que ensinar sobre o criacionismo, alem de falar da gênese cristã, ela fala da gênese iorubana, e sempre acaba gerando discussões entre os alunos de diferentes credos, cada qual expondo seu ponto de vista, estas discussões tem reduzido bastante a intolerância religiosa em sala de aula.
Já teve até desfile com roupas afro no dia da consciência negra, com adesão massiva dos alunos (valia nota, é claro.... rsrsrsr), com direito inclusive a maquiagem e cabeleireiro que vieram gratuitamente de um salão especializado para pele negra, e cortes de cabelo afro, o salão é o "beleza natural", que apadrinhou o evento, foi um sucesso!!!
Até as meninas evangélicas se animaram em vestir roupas típicas africanas, e as meninas de religiões de matriz africana puderam provar como suas vetes são lindas!!!
Fica então a dica para os educadores do fórum!
Minha esposa dá aulas de história em um colégio municipal em Itaboraí, que é aqui perto de S. Gonçalo, lá existem muitos terreiros de candomblé e também muitas igrejas neo-pentecostais, o atrito é muito comum, ainda mais quando algum aluno está de preceito...
Ela, junto com alguns professores, tem tentado minimizar estas violências incluindo nas aulas mais informações sobre a cultura negra, e sua mitologia.
Quando ela tem que ensinar sobre o criacionismo, alem de falar da gênese cristã, ela fala da gênese iorubana, e sempre acaba gerando discussões entre os alunos de diferentes credos, cada qual expondo seu ponto de vista, estas discussões tem reduzido bastante a intolerância religiosa em sala de aula.
Já teve até desfile com roupas afro no dia da consciência negra, com adesão massiva dos alunos (valia nota, é claro.... rsrsrsr), com direito inclusive a maquiagem e cabeleireiro que vieram gratuitamente de um salão especializado para pele negra, e cortes de cabelo afro, o salão é o "beleza natural", que apadrinhou o evento, foi um sucesso!!!
Até as meninas evangélicas se animaram em vestir roupas típicas africanas, e as meninas de religiões de matriz africana puderam provar como suas vetes são lindas!!!
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Diogo Pimentel- Mensagens : 13
Reputação : 0
Data de inscrição : 19/09/2015
Idade : 42
Localização : São Gonçalo/RJ
Re: Intolerância religiosa!!! Motorista diz a adepta do Candomblé que não carrega “macumbeira”
Muito bom seu relato mano,Diogo Pimentel escreveu:Este fato aconteceu aqui na minha região.... muito triste que isso ocorra tão pertinho.... mas é muito comum... com crianças e jovens acredito que ainda seja pior.
Minha esposa dá aulas de história em um colégio municipal em Itaboraí, que é aqui perto de S. Gonçalo, lá existem muitos terreiros de candomblé e também muitas igrejas neo-pentecostais, o atrito é muito comum, ainda mais quando algum aluno está de preceito...
Ela, junto com alguns professores, tem tentado minimizar estas violências incluindo nas aulas mais informações sobre a cultura negra, e sua mitologia.
Quando ela tem que ensinar sobre o criacionismo, alem de falar da gênese cristã, ela fala da gênese iorubana, e sempre acaba gerando discussões entre os alunos de diferentes credos, cada qual expondo seu ponto de vista, estas discussões tem reduzido bastante a intolerância religiosa em sala de aula.
Já teve até desfile com roupas afro no dia da consciência negra, com adesão massiva dos alunos (valia nota, é claro.... rsrsrsr), com direito inclusive a maquiagem e cabeleireiro que vieram gratuitamente de um salão especializado para pele negra, e cortes de cabelo afro, o salão é o "beleza natural", que apadrinhou o evento, foi um sucesso!!!
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Fica então a dica para os educadores do fórum!
Alunos de escolas do ensino médio tem pedido rodas de conversa sobre intolerância religiosa. Não é comum termos professores e/ou direções sensíveis a isso. Na verdade há um índice alto de professores denunciados como intolerantes.
Seria bom que cada um em seu espaço e possibilidade fizesse algo.
Abraços
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