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“Desencapetamento total”: faixa de igreja vira processo do MP por intolerância religiosa
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“Desencapetamento total”: faixa de igreja vira processo do MP por intolerância religiosa
Filial da Igreja Internacional da Graça de Deus anuncia "desencapetamento total" contra macumba e é denunciada ao Ministério Público por intolerância religiosa.
Devido a um anúncio popular, uma igreja identificada como filial da Internacional da Graça de Deus, localizada na esquina da PR-445 com a rua Presidente Afonso Pena, próximo ao jardim Novo Bandeirantes, em Cambé (PR), foi denunciada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) por suposta “intolerância religiosa” contra religiões de matrizes afrodescendentes.
Segundo o MNDH, o problema está no subtítulo da faixa, que diz assim: “Se você é vítima de inveja, doenças, macumba, bruxaria e magia negra”, que para o movimento soa como algo pejorativo, muito embora os termos não mencionem nenhuma religião específica. A faixa, na verdade, é um convite para os “cultos de libertação” que ocorrem todas às sextas-feiras às 19h30.
Para o coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Carlos Enrique Santana, o termo “macumba” é um desrespeito com os costumes das religiões africanas; “Isso é crime. Vamos esperar providências”, disse ele, em uma matéria publicada pelo noticiário Bonde.
A denúncia foi acolhida por Paulo Tavares, promotor de Direitos Humanos de Londrina, que lembrou já haver lidado com o caso de “dois pastores evangélicos de uma igreja da zona norte de Londrina que afixaram uma faixa incitando violência contra pessoas que têm apreço por religiões africanas”, disse ele.Tal incitação, ainda segundo o Promotor, seria uma faixa com a frase que anunciava “uma guerra contra a macumba”. Na ocasião, os dois pastores retificaram a mensagem e pediram desculpas pelo ocorrido.
A matéria original não menciona a versão da igreja citada, nem especifica nos termos da lei a diferença entre divergências/diferenças religiosas da caracterização de intolerância e como isto se relaciona à liberdade de expressão das comunidades religiosas em geral.Sabe-se, porém, que a maior dificuldade está em caracterizar o ato de intolerância religiosa num país como o Brasil, dado o sincretismo religioso da sua população e os múltiplos sentidos em diferentes tradições.
Em todo caso, a denúncia está sendo investigada pelo Ministério Público e ainda não há previsão para sua conclusão.
https://noticias.gospelmais.com.br/desencapetamento-total-faixa-igreja-processada-intolerancia-religiosa-89710.html
Devido a um anúncio popular, uma igreja identificada como filial da Internacional da Graça de Deus, localizada na esquina da PR-445 com a rua Presidente Afonso Pena, próximo ao jardim Novo Bandeirantes, em Cambé (PR), foi denunciada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) por suposta “intolerância religiosa” contra religiões de matrizes afrodescendentes.
Segundo o MNDH, o problema está no subtítulo da faixa, que diz assim: “Se você é vítima de inveja, doenças, macumba, bruxaria e magia negra”, que para o movimento soa como algo pejorativo, muito embora os termos não mencionem nenhuma religião específica. A faixa, na verdade, é um convite para os “cultos de libertação” que ocorrem todas às sextas-feiras às 19h30.
Para o coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Carlos Enrique Santana, o termo “macumba” é um desrespeito com os costumes das religiões africanas; “Isso é crime. Vamos esperar providências”, disse ele, em uma matéria publicada pelo noticiário Bonde.
A denúncia foi acolhida por Paulo Tavares, promotor de Direitos Humanos de Londrina, que lembrou já haver lidado com o caso de “dois pastores evangélicos de uma igreja da zona norte de Londrina que afixaram uma faixa incitando violência contra pessoas que têm apreço por religiões africanas”, disse ele.Tal incitação, ainda segundo o Promotor, seria uma faixa com a frase que anunciava “uma guerra contra a macumba”. Na ocasião, os dois pastores retificaram a mensagem e pediram desculpas pelo ocorrido.
A matéria original não menciona a versão da igreja citada, nem especifica nos termos da lei a diferença entre divergências/diferenças religiosas da caracterização de intolerância e como isto se relaciona à liberdade de expressão das comunidades religiosas em geral.Sabe-se, porém, que a maior dificuldade está em caracterizar o ato de intolerância religiosa num país como o Brasil, dado o sincretismo religioso da sua população e os múltiplos sentidos em diferentes tradições.
Em todo caso, a denúncia está sendo investigada pelo Ministério Público e ainda não há previsão para sua conclusão.
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