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Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio Histórico Cultural do Brasil.
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Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio Histórico Cultural do Brasil.
Tombamento do Terreiro Kwé Ceja Hundé
Julho 3, 2015 por Fernando D'Osogiyan
Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio.
Foto: Mila Cordeiro/ Ag. A TARDE 18.01.2012Foto: Mila Cordeiro
Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio Histórico Cultural do Brasil.
04 de dezembro de 2014.
Mais um terreiro de candomblé acaba de ser reconhecido como patrimônio brasileiro: a Roça do Ventura, que tem o nome sagrado de Zogbodo Male Bogun Seja Unde, localizado em Cachoeira, Bahia. Dessa forma, o Ventura é o primeiro terreiro de nação jeje da Bahia reconhecido como espaço de riqueza cultural, histórica e artística do Brasil. O título é dado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A solicitação para o tombamento do terreiro, que é identificado como da tradição jeje-mahi foi feita pela Sociedade Religiosa Zogbodo Male Bogum e aprovada em reunião realizada na tarde de hoje pelo Conselho Consultivo do Iphan. O processo para o reconhecimento foi iniciado em 2008 e é recebido com festa pois a comunidade religiosa tem enfrentado uma intensa batalha para conservar seus espaços sagrados por conta da expansão imobiliária no município situado no recôncavo baiano.
A tradição jeje é uma das mais importantes na configuração do candomblé brasileiro como indicam diversos estudos antropológicos como A família de santo nos candomblés da Bahia, de Vivaldo da Costa Lima; Brancos e Pretos na Bahia, de Donald Pierson, escrito na década de 30; A formação do candomblé, do antropólogo e professor da Ufba, Nicolau Parés, dentre outros.
A Roça do Ventura teve sua história iniciada em 1858. O terreiro ainda hoje consegue manter os assentamentos de suas divindades, os voduns, no amplo espaço verde que possui em meio a fontes, lagoas e árvores.
Com o reconhecimento da Roça do Ventura, o Brasil passa a ter mais sete terreiros tombados: Casa Branca, Gantois, Ilê Axé Opô Afonjá, Bate Folha e Casa de Oxumaré, localizados na Bahia e a Casa das Minas, situada no Maranhão.
Ludovina Pessoa, natural da cidade Mahi (marri), daomeana foi escolhida pelos Voduns para fundar O templo para Dan: Kwé Ceja Hundé, que ficou conhecido como Roça do Ventura por ser o Senhor Ventura o dono das terras, também chamada de Kpó Zehen (Pó zerren) ou ainda “Zogbo Male Gbogun seja Unde”, em cachoeira, Bahia.
Postado: Cleidiana Ramos
http://mundoafro.atarde.uol.com.br/terreiro-seja-hunde-roca-do-ventura-e-tombado-pelo-iphan/
Julho 3, 2015 por Fernando D'Osogiyan
Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio.
Foto: Mila Cordeiro/ Ag. A TARDE 18.01.2012Foto: Mila Cordeiro
Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio Histórico Cultural do Brasil.
04 de dezembro de 2014.
Mais um terreiro de candomblé acaba de ser reconhecido como patrimônio brasileiro: a Roça do Ventura, que tem o nome sagrado de Zogbodo Male Bogun Seja Unde, localizado em Cachoeira, Bahia. Dessa forma, o Ventura é o primeiro terreiro de nação jeje da Bahia reconhecido como espaço de riqueza cultural, histórica e artística do Brasil. O título é dado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A solicitação para o tombamento do terreiro, que é identificado como da tradição jeje-mahi foi feita pela Sociedade Religiosa Zogbodo Male Bogum e aprovada em reunião realizada na tarde de hoje pelo Conselho Consultivo do Iphan. O processo para o reconhecimento foi iniciado em 2008 e é recebido com festa pois a comunidade religiosa tem enfrentado uma intensa batalha para conservar seus espaços sagrados por conta da expansão imobiliária no município situado no recôncavo baiano.
A tradição jeje é uma das mais importantes na configuração do candomblé brasileiro como indicam diversos estudos antropológicos como A família de santo nos candomblés da Bahia, de Vivaldo da Costa Lima; Brancos e Pretos na Bahia, de Donald Pierson, escrito na década de 30; A formação do candomblé, do antropólogo e professor da Ufba, Nicolau Parés, dentre outros.
A Roça do Ventura teve sua história iniciada em 1858. O terreiro ainda hoje consegue manter os assentamentos de suas divindades, os voduns, no amplo espaço verde que possui em meio a fontes, lagoas e árvores.
Com o reconhecimento da Roça do Ventura, o Brasil passa a ter mais sete terreiros tombados: Casa Branca, Gantois, Ilê Axé Opô Afonjá, Bate Folha e Casa de Oxumaré, localizados na Bahia e a Casa das Minas, situada no Maranhão.
Ludovina Pessoa, natural da cidade Mahi (marri), daomeana foi escolhida pelos Voduns para fundar O templo para Dan: Kwé Ceja Hundé, que ficou conhecido como Roça do Ventura por ser o Senhor Ventura o dono das terras, também chamada de Kpó Zehen (Pó zerren) ou ainda “Zogbo Male Gbogun seja Unde”, em cachoeira, Bahia.
Postado: Cleidiana Ramos
http://mundoafro.atarde.uol.com.br/terreiro-seja-hunde-roca-do-ventura-e-tombado-pelo-iphan/
Última edição por Tania Jandira em Sex Jul 31, 2015 12:20 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : colocar link da fonte)
Re: Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio Histórico Cultural do Brasil.
Antes tarde do que nunca. Os terreiros antigos Jejes-Ketu e Angola com certeza devem ter o seu reconhecimento histórico perante a sociedade brasileira.
Daniel A. Nascimento- Mensagens : 479
Reputação : 48
Data de inscrição : 26/10/2012
Idade : 46
Localização : Osasco - SP
Re: Iphan reconhece Roça do Ventura como patrimônio Histórico Cultural do Brasil.
Também acho, mano Daniel.
Essa é a maior conquista dada pelo tombamento.
Mas também,com o tombamento pelo IPHAN, os Terreiros podem ter recursos públicos para fazer restaurações, como as Igrejas Católicas.
E no caso deste em específico, o tombamento impede que a especulação imobiliária da região, arrumasse um jeito de acabar com o Terreiro também, como tem acontecido em vários casos em nosso país.
Essa é a maior conquista dada pelo tombamento.
Mas também,com o tombamento pelo IPHAN, os Terreiros podem ter recursos públicos para fazer restaurações, como as Igrejas Católicas.
E no caso deste em específico, o tombamento impede que a especulação imobiliária da região, arrumasse um jeito de acabar com o Terreiro também, como tem acontecido em vários casos em nosso país.
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