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Rituais umbandistas no cemitério mais antigo de Fortaleza geram polêmica

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Mensagem por Tania Jandira Ter Ago 18, 2015 10:07 am

A administração do cemitério afirma que todas as religiões são bem vindas no espaço e garante a boa convivência entre visitantes
Local de “descanso” de grandes nomes da história do Ceará como Barão de Studart, Cego Aderaldo, Natércia Campos e Rogaciano Leite, o cemitério São João Batista é também conhecido por seu extenso tamanho. Localizado na orla de Fortaleza, seus 95 mil metros quadrados impressionam. Além de toda sua importância, o local virou palco de rituais umbandistas e isto tem causado divergências entre grupos religiosos.
Repleto de mausoléus e efígies melancólicas, o lugar tem um silêncio que conforta e confronta ao mesmo tempo. Esse silêncio só é interrompido por um cântico que vem de longe, de perto dos muros do espaço. Trata-se da homenagem dos membros da umbanda para seus entes queridos que descansam naquele lugar.
Todas as segundas-feiras, dia das almas, eles se reúnem junto aos túmulos, cruzes e às estátuas de divindades como o Zé Pilintra (que tem espaço garantido dentro do cemitério) para fazer suas orações e entoar seus cânticos de homenagem.
A Umbanda surgiu no início do século XX, no sudeste do Brasil. O movimento é uma mistura de outros movimentos religiosos como o candomblé, o catolicismo e o espiritismo. A religião tem base no Evangelho de Cristo e seu nome significa “arte da cura”. A religião brasileira por excelência nasceu no dia 15 de novembro, data oficializada em 18 de maio de 2012, através da Lei 12.644.
Mas, segundo a umbandista Mãe Neide, nem sempre os rituais são bem vistos pelos demais visitantes do espaço. “Somos julgados pela imagem que as pessoas fazem de nós, da nossa religião. Muitas pessoas nem procuram entender a religião primeiro antes de julgar o que fazemos aqui”, afirma.

Em 149 anos de história, o cemitério já passou por épocas obscuras de preconceito e segregação religiosa (FOTO: Juliana Teófilo/Tribuna do Ceará)
“Somos tidos como servos do diabo, mas nós não somos isso. Nosso senhor Jesus Cristo é o nosso oxalá. Nós estamos num país onde se diz que todos são iguais, mas acontece de alguns serem discriminados por outros. Sofrendo preconceito quando só o que deveria acontecer é o respeito mútuo”, completa o também umbandista, Pai Orlando D’Ogun.
O estranhamento ainda afasta os visitantes de outras religiões, conforme aponta a psicopedagoga Helena Maria Nogueira. “Eu sou católica e não acho errado ter outras religiões aqui dentro, afinal, não são só católicos que estão enterrados aqui. Mas já escutei falar de despachos com bichos mortos aqui dentro do cemitério e isso eu não concordo. Acho uma situação assustadora, chocante”, pontua.
Maria Francimeire Benício, por sua vez, é categórica quanto aos objetos levados para o cemitério. “Acho falta de respeito encontrar esse tipo de coisa dentro do cemitério, independente da diferença entre religiões. É uma falta de respeito você vim fazer um despacho logo aqui, onde as pessoas estão descansando em paz”, enfatiza.
Espaço aberto ao público
A administração do cemitério descarta descriminação e afirma que o espaço é aberto para qualquer religião. “As pessoas da umbanda são visitantes como qualquer outro. Nós pedimos, não só para eles, mas para todos, seja lá qual for a religião, que respeitem o espaço de cada um. Se uma religião chegar a interferir em outra, nós trabalhamos as diferenças com conversa para que se estabeleça novamente uma boa convivência”, explica a auxiliar administrativa, Layane Gadelha.
Um início conturbado
Inaugurado no dia 5 de abril de 1866, o Cemitério São João Batista é o mais antigo da capital. O espaço pertence a irmandade beneficente da Santa Casa de Misericódia de Fortaleza e é administrado por ela desde a inauguração até os dias atuais.
Feito para substituir o cemitério São Casimiro, que daria lugar a Estação João Felipe, o São João Batista é endereço de nomes importantes da história cearense, como é o caso de General Sampaio, Barão de Camocim e Virgílio Távora.
Em 149 anos de história, o cemitério já passou por épocas obscuras de preconceito e segregação religiosa, mas, hoje, o São João Batista orgulha-se do título de espaço ecumênico, recebendo as mais variadas crenças e religiões.

O cemitério é administrado pela Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza[2] e tem uma área total de 95 mil m² FOTO: Juliana Teófilo/Tribuna do Ceará)
A auxiliar administrativa e guia do espaço, Layane Gadelha, explica como funcionava o processo de sepultamento no cemitério nos primeiros anos de funcionamento. “No começo a questão de sepultamentos aqui era complicada, era realmente segregado. Judeus e protestantes eram sepultados em espaços separados. Os protestantes geralmente eram sepultados no final do cemitério, próximo à estrada de ferro construída pelos ingleses. Já os judeus eram enterrados em uma parte do cemitério murada, afastada das demais”, narra.
Hoje os muros e os preconceitos caíram por terra e não existem mais divisões dentro do cemitério. “A cabeça das pessoas se abriu gradualmente e a religião acompanhou. A Santa Casa e o cemitério seguiram nesse caminho e hoje o cemitério agrega todas as religiões. No mundo de hoje não dá pra ter uma cabeça fechada, então o cemitério é aberto para todo mundo. Quem somos nós para julgar a religião do outro”, pondera Layane.
Hoje o cemitério não possui mais jazigos à venda, apenas pessoas que já possuem espaço no local podem enterrar seus entes queridos. Porém, segundo a administração do local, a venda ou transferência de jazigos é permitida. http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/religiao-2/rituais-umbandistas-no-cemiterio-mais-antigo-de-fortaleza-gera-polemica/
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